Hoje vou citar um clássico, um esportivo, um carro que marcou época, pode não ter vendido tanto no Brasil (não sei por que essa gente brasileira não compra carro esportivo), mais o pouco que ele vendeu aqui já é significativo para ganhar uma publicação no blog. Afinal, nós não falamos de carro pelo numero de vendas, e sim pelo que eles representam, e o Coupê representa muito.
O design é arrojadissimo, Pininfarina, é praticamente uma Ferrari mais "civil", linhas marcantes, e cortes profundos na carroceria contrastam com uma idéia de fluidez de movimento e passagem de ar, um projeto do futuro num carro do presente. O Coupê tornava o sonho de todo proletariado em possuir um carro do estúdio Pininfarina, sem ter que gastar milhões.
Um pecado da Fiat foi ter trazido ele em sua motorização mais simples 2.0 16v a mesma do Tipo Sedicivalvole. O que o tornava meio manso perto do que o design ousado aparentava, ficamos só na vontade de ter a versão turbo, ou a cinco cilindros 20v, essa pelo numero de Mareas abandonados foi um alivio num ter vindo. Mesmo assim o Coupê cativava, como a muito um carro não cativava o brasileiro, a exemplo do Miura, Puma e Adamo. Vendeu quase 2000 unidades mais deixou saudades e a impressão de que a Fiat realmente sabia fazer carros, mesmo que contasse com a ajuda da casa de Maranello.
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Traseira, mostrando todo seu estilo único |
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Interior, Tunado
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Interior, original (reparem na assinatura, Pininfarina no painel) |
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Se liga nas rodas desse Europeu |
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Primeiro Anuncio impresso, numa época em que propagandas em tv e revistas eram mais atraentes de se ver
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